TERAPEUTAS
André Gandur
Marilene Coelho

 
 
 
 

Tamanho das Agulhas de Acupuntura

 
 
Na acupuntura (do latim acus - agulha e punctura - colocação), há medidas de agulhas corretas para cada procedimento. Para escolher a agulha correta para o procedimento devemos saber o que significam os valores que caracterizam a agulha de acupuntura.

 A agulha de acupuntura é constituída pelo cabo e pela lâmina.  O corpo da agulha corresponde à lâmina enquanto o cabo é o filamento metálico duro e polido com a ponta afilada para permitir a aplicação.
Para iniciantes de acupuntura, a escolha da agulha adequada ao tratamento pode não ser uma tarefa fácil porque existem várias agulhas, marcas diferentes, vários materiais etc.

As medidas das agulhas são, por norma, expressas em milímetros (mm): o diâmetro (ou calibre) e o comprimento. É usual indicar primeiro o calibre e a seguir o comprimento. Por exemplo, uma agulha de 0.25 x 30mm significa que tem 0,25mm de diâmetro/calibre (de espessura) e 30mm de comprimento (sem contar com o cabo da agulha).

Estes dois parâmetros influenciam na perspectiva do paciente que recebe o tratamento, quer na perspectiva do profissional que manuseia a agulha. Desta forma, para o paciente, quanto menor o diâmetro (espessura) da agulha, menor a sensação de desconforto e/ou da dor provocada pela inserção da agulha, ou seja, melhor a sua experiência no tratamento.

Na perspectiva do terapeuta, quanto maior o diâmetro da agulha, mais fácil será o ato da inserção, uma vez que reduz o risco e o inconveniente de a agulha se dobrar durante o tratamento.

É precisamente no equilíbrio entre estes dois fatores que a escolha da agulha certa para cada tipo de tratamento deverá ser feita.

Algumas das medidas mais utilizadas na prática terapêutica:

0.16 x 10mm
0.16 x 15mm;
0.25 x 25mm
0.20 x 25mm
0.22 x 25mm
0.30 x 25mm;
0.30 x 40mm
0.30 x 5 mm
0.30 x 75mm.
 

Compare cada uma dessas medidas e as suas aplicações mais comuns:

0.16 x 10mm
É uma das agulhas mais finas e mais curtas que se pode encontrar. A combinação destas duas características, em simultâneo, torna-a especialmente indicada para pacientes muito sensíveis à dor e, ao mesmo tempo, adequada para ser utilizada nas zonas mais sensíveis do corpo. A sua espessura extremamente reduzida faz com que a sensação de dor no paciente seja quase inexistente. Por outro lado, por ser muito curta, ela pode ser manuseada e inserida com maior precisão e rapidez do que as agulhas de comprimentos superiores.

Juntamente com as 0.16 x 15mm, ou mesmo as de 0.13 x 7mm, são uma das medidas de eleição na prática da acupuntura facial e da auriculoterapia.

0.25 x 25mm
É a medida mais usada na acupuntura devido à sua versatilidade. Pode ser utilizada em várias partes do corpo. É recomendada para inserções pouco profundas e/ou superficiais. Terapeutas mais experientes optam pela agulha 0.30 x 25mm que é ligeiramente mais grossa mas tem a vantagem de ser mais fácil de inserir.

0.30 x 40mm

É também uma medida muito usada pela versatilidade, sendo, todavia, mais utilizada nas partes do corpo onde estão localizados os grupos musculares de maior densidade ou em pontos de acupuntura que exijam maior profundidade de inserção.

É uma agulha mais comprida do que as anteriores e, para não se correr o risco de dobrarem, é aconselhável optar-se por diâmetros não inferiores a 0.30(mm). A experiência, perícia e técnica apurada também minimizam esse risco. Mas não só. O risco também pode ser diminuído se se escolher agulhas de melhor qualidade, com pontas mais bem polidas que facilitem o deslizamento mais suave da agulha no ato da inserção.

Como alternativa, muitos profissionais optam pelas agulhas 0.35 x 40mm, ligeiramente menos finas que as 0.30 x 40mm, mas podem reduzir o risco de a agulha se deformar.

Claro que existirá nesta escolha a desvantagem de poder eventualmente aumentar a sensação de desconforto ou de dor no paciente por se tratar de uma agulha com uma espessura maior. Trata-se de um exercício de equilíbrio e de trade off nem sempre fácil de se fazer.

Na família das agulhas de 0.30(mm) de diâmetro, existem ainda outras opções de maior comprimento, nomeadamente as 0.30 x 50mm e 0.30 x 75mm, especialmente indicadas para inserções com profundidade para além dos 3,5cm, sendo a última utilizada normalmente para inserções nas zonas do corpo à volta das nádegas.

Por fim, é de realçar que, o calibre da agulha tem alguma influência sobre a desconforto ou dor na picada mas a relação não é absoluta pois as agulhas grossas são mais fáceis de manusear e possibilitam inserção rápida (o que pode minimizar o desconforto).

Além das agulhas abordadas anteriormente há outras medidas de agulhas.

Podemos dividir as agulhas em finas, médias e grossas:

  • finas até 0,20 mm;
  • médias em torno de 0,25 mm
  • grossas de 0,30 mm ou mais

As agulhas podem ser curta, médias, longas e extra-longas, conforme o comprimento da lâmina (indicado em milimetros ou cun)

  • curtas - a lâmina mede até 15 ou 20 mm (1/2 cun);
  • médias - cerca de 25 mm a 30 mm (1 cun);
  • longas - 40 mm a 50 mm (1,5 cun a 2 cun);
  • extra-longas - 60 a 70 mm (3 cun) ou maior.

Há acupuntores que trabalham com apenas um modelo de agulha, mas o melhor é possuir um conjunto variado que permita escolher a agulha mais adequada caso a caso. Para a face, por exemplo, é melhor usar agulhas finas (de comprimento curto ou médio); para inserção profunda em músculos se escolhem as agulhas de calibre médio ou grosso e de comprimento longo (ou extra-longo para músculos volumosos), etc.

A escolha da agulha certa, quando o terapeuta já tem muita experiência, passa a ser uma questão de preferência pessoal do terapeuta. Em relação ao número de agulhas, em geral, coloca-se 10 a 15; no entanto, o bom especialista em acupuntura utiliza o menor número possível de agulhas pois tem o diagnóstico preciso e a escolha de pontos preciso.

Fonte: https://mipmed.com/Tamanho-agulhas-acupuntura-como-escolher
Baseado em:  https://www.panda.pt/pt/sobre-mtc/como-escolher-agulhas-de-acupunctura-parte-i/

 

 

Principais Recomendações durante a Inserção das Agulhas

 
 
  • Agir com máxima atenção durante os procedimentos;

  • Nunca utilizar os dedos como anteparo durante a inserção da agulha;

  • Nunca tentar reencapar agulhas, entortá-las ou quebrá-las;

  • Manter o material a ser utilizado em campo estéril;

  • A ponta da agulha deve ser mantida estéril antes de sua penetração;

  • Após a antissepsia da pele do paciente, não palpar o ponto de inserção;

  • Descartar os materiais perfurocortantes em recipiente específico;

  • Manter os recipientes próximos ao local de realização do procedimento;

  • Descartar o recipiente quando forem atingidos 2/3 de sua capacidade.
 
 

Fonte: http://portal.crfsp.org.br/documentos/comissoesassessoras/acupuntura_2013_web%201.pdf

 

 

ATRIBUIÇÕES DO ACUPUNTURISTA

 
 

No exercício de suas atividades, o acupunturista informará previamente ao cliente todos os procedimentos a que será submetido, seus embasamentos filosóficos, científicos e técnicos e prestará assistência, buscando a promoção e recuperação da saúde.

Seguem abaixo algumas atribuições do acupunturista:

Prognosticar Disfunções Energéticas:

  • Anamnese - avaliar sinais e sintomas de acordo com os princípios da Medicina Tradicional Chinesa e dos Cinco Elementos (Fogo, Terra, Água, Metal e Madeira);
  • Planejar procedimentos;
  • Preparar o cliente;
  • Efetuar assepsia do local;
  • Selecionar os pontos de acupuntura;
  • Aplicar as agulhas descartáveis;
  • Fazer moxabustão e utilizar demais técnicas da Medicina Tradicional Chinesa;
  • Tonificar e/ou sedar a energia;
  • Corrigir os desequilíbrios energéticos para normalização do organismo.
  • Administrar a Clínica: agendar consultas; cadastrar clientes; estabelecer contato; controlar estoque; treinar pessoal; administrar finanças; providenciar manutenção da clínica; divulgar serviços.
  • Trabalhar com Biossegurança: higienizar as mãos e o local de trabalho; usar Equipamento de Proteção Individual (EPI) quando necessário; descartar material com prazo de validade vencido; acondicionar materiais perfurocortantes para descarte; acondicionar lixo comum em recipientes adequados.
  • Comunicar-se: ouvir o cliente; explicar técnicas e procedimentos; informar ao cliente sua condição; orientar o cliente sobre medidas preventivas; indicação assistida de fitoterápicos;
  • Registrar informações técnicas; produzir relatórios; ministrar aulas.
  • Competências pessoais: agir com bom senso; trabalhar com ética; cuidar da higiene e aparência pessoais; desenvolver percepção táctil e visual; aprimorar a paciência: utilizar recursos complementares (fitoterapia, florais de Bach, terapias corporais etc.); atualizar-se profissionalmente constantemente.

Fonte: http://docplayer.com.br/27616858-Manual-de-biosseguranca-em-acupuntura.html

 

 

FATORES DE RISCO OU CONTRAINDICAÇÕES AO USO DE
MOXABUSTÃO

 
 

Como qualquer tipo de técnica terapêutica é contraindicado o tratamento de Moxabustão para alguns casos, sendo eles alguns exemplos como:

• Doenças febris com pulso rápido e Yin Vazio.
• Doenças de Plenitude-Calor.
• Cefaleia devido a excesso de Yang de Fígado(Gan).
• Pacientes desnutridos ou de constituição muito frágil.
• Pacientes que comeram muito ou que estão alcoolizados.
• Pessoas com queimaduras.
• Pessoas com feridas abertas ou traumas recentes.
• Mulheres grávidas.
• Pessoas extremamente alérgicas a odores fortes.

Entre todas essas advertências existem outras várias contraindicações ao uso da Moxaterapia por isso o terapeuta precisa se atentar em grande quantidade de perda de água como transpirações profundas, edemas generalizados ou perda de Sangue(XUE).

A Moxa também deve ser evitada diretamente no rosto de paciente, próximos a orifícios naturais do corpo, algum local com cicatriz, na região do coração, próximo aos olhos, nas articulações de punho e tornozelos, pescoço, nuca etc.

Entre os pontos de Acupuntura proibidos para o tratamento de Moxa estão os seguintes:

(VG15),(VG16), (B10),(B6),(VB15), (E8), (TA23),(B2),(B1),(VG25),(IG19),(IG20),(ID18),(E7),(E9),(ID17),(P3),(BA20),(VC15),(BA16),(ID9),(TA4),(PC9), (P11)(P10),(P8),(VB42),(VG3),(VG6),(BA1),(BA7).

Fonte:https://www.ebramec.edu.br/wp-content/uploads/2019/02/Tcc-Simone-correto-12.09.2016.pdf

 

 

BIOSSEGURANÇA NA PREVENÇÃO E NO CONTROLE DE INFECÇÃO NA ACUPUNTURA

 
 
O profissional acupunturista responsabiliza-se pela utilização e não contaminação dos materiais usados no procedimento. Entre as medidas de biossegurança em acupuntura, destacam-se a higienização simples das mãos com água e sabão ou álcool gel desinfetante, antes de realizar o procedimento, o uso de técnica asséptica e a antissepsia da pele com solução de álcool. Tais medidas associadas ao uso de agulhas estéreis descartáveis são suficientes para garantir a segurança do paciente.

Os microrganismos que compõem a microbiota transitória se espalham com mais facilidade por meio do contato e são removidos da pele de modo mais fácil por meio de ação mecânica e uso de agentes antissépticos. Logo, é extremamente importante a antissepsia correta antes da inserção das agulhas para a prevenção de infecções em acupuntura.

Os cuidados supracitados integram os princípios de promoção em biossegurança, visto que a penetração da agulha na pele tem grande potencial de inoculação de microrganismos. Assim, a conscientização sobre a importância de tais cuidados fornece segurança para o profissional e o paciente, sem minimizar a eficácia do tratamento.

Ressalta-se que devem ser utilizados agulhas e mandris descartáveis e sobretudo garantir que o contato da agulha com a pele do paciente aconteça somente no momento da perfuração. Nesse sentido, recomenda-se o uso de agulhas descartáveis, ou seja, para uso único, pois, além de diminuir gastos com atividades de esterilização de agulhas ou com aquisição de equipamentos que façam esse processo, auxilia no controle de infecções em serviços de acupuntura. Após a utilização, as agulhas devem ser descartadas imediatamente, em recipientes próprios para descarte de materiais perfurocortantes, evitando riscos tanto para o paciente quanto para o acupunturista e para as demais pessoas que possam ter contato com os materiais descartados.

Com relação às medidas de proteção aos riscos ocupacionais aos quais o acupunturista está exposto, preconiza-se a manutenção das vacinas em dia, especialmente a vacina contra hepatite B, e o uso de EPI durante a aplicação de agulhas, por se tratar de barreiras primárias adiante da exposição a microrganismos patogênicos, sobretudo à exposição ao sangue do paciente, especialmente quando a técnica inclui sangrias.

Fonte:https://www.rbmt.org.br/details/1517/pt-BR/reflexoes-sobre-a-biosseguranca-em-acupuntura#:~:text=Entre%20as%20medidas%20de%20biosseguran%C3%A7a,pele%20com%20solu%C3%A7%C3%A3o%20de%20%C3%A1lcool.

 

 

Cuidados com o manuseio das Ventosas

 
 

O tempo prolongado de retenção dos copos pode causar bolhas ou queimaduras, é necessário o cuidado com peles mais sensíveis e observar a reação local durante a aplicação.

Após o tratamento é normal o aparecimento de marcas residuais e hematomas, em decorrência da ruptura de pequenos vasos sanguíneos, que são indolores e desaparecem entre 1 à 10 dias, por isso, é importante um intervalo de 3 a 4 dias entre aplicações para recuperação total do tecido.

Contraindicações da Ventosaterapia

Podem ser classificadas como relativas ou absolutas.

  • Em casos absolutos, contraindicado em pacientes com câncer, insuficiência renal, insuficiência hepática e insuficiência cardíaca, pacientes que usam marca-passo e que sofrem de hemofilia ou condições semelhantes.
  • As contra-indicações relativas incluem infecção aguda, uso de anticoagulantes, doença crônica grave (como doenças cardíacas), gravidez, puerpério, menstruação e anemia.

 

Como higienizar ventosa?

  • Higienizar com Hipoclorito, Hiorex ou Clorexidina não alcoólica;
  • Manter os copos secos e livre do calor;
  • Lavar com detergente neutro e a parte macia da esponja.

Fonte: https://cursosresportes.com.br/a-ventosaterapia-e-suas-tecnicas-de-aplicacao/
https://baiadoconhecimento.com/

 

 

MEDIDAS PARA PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS NA PRÁTICA DE ACUPUNTURA

 
 

PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS DO INSTRUMENTAL:

AGULHAS:

  • Produto registrado junto à ANVISA.
  • Produto descartável
  • Produto dentro do prazo de validade.
  • Seleção de agulhas e de técnicas de manipulação de acordo com a patologia e segmento corporal.
  • Manter as especificações do fabricante para armazenamento de produtos.
  • As agulhas para acupuntura são perfurantes e durante a punção a ponta e/ou a lâmina PERFURANTE nunca devem tocar nas mãos do profissional e em qualquer outro material ou equipamento.
  • Fornecedores confiáveis e regulares, com emissão de NF que deve ser mantida no EAS.
  • Gerenciamento adequado, em conformidade com o PGRSS – Grupo “E- PERFUROCORTANTE.

PREVENÇÃO E CONTROLE DE RISCOS OCUPACIONAIS:
PROCEDIMENTOS PARA MINIMIZAR RISCOS FÍSICOS:

  • Manter o ambiente de trabalho com iluminação eficiente.
  • Manter o ambiente arejado e ventilado, proporcionando bem-estar.
  • Isolamento térmico e acústico.

 

PROCEDIMENTOS PARA MINIMIZAR RISCOS ERGONÔMICOS:

  • Organizar o ambiente de trabalho.
  • Realizar planejamento do atendimento diário.
  • Capacitações permanentes.
  • Incluir atividades físicas diárias em sua rotina.
  • Realizar exercícios de alongamento periodicamente.
  • Valorizar momentos de lazer.

 

PROCEDIMENTOS PARA MINIMIZAR RISCOS MECÂNICOS:

  • Adquirir equipamentos com registro no MS/ANVISA, com desenhos que respeitem a ergonomia.
  • Instalar os equipamentos em área física adequada, de acordo com a Resolução RDC ANVISA nº 50/2002.
  • Utilizar somente materiais e produtos registrados na ANVISA.
  • Manter agulhas em número suficiente e com qualidade para o atendimento dos pacientes.
  • Instalar extintores de incêndio obedecendo ao preconizado pela NR-23 – Ministério do Trabalho e Emprego e capacitar a equipe para sua utilização.
  • Realizar manutenção preventiva e corretiva da estrutura física, incluindo instalações hidráulicas e elétricas.

 

PROCEDIMENTOS PARA MINIMIZAR RISCO MECÂNICO OU DE ACIDENTE:

Proporcionar condições de higiene, de conforto e de salubridade no ambiente de trabalho, de acordo com a NR-24 – Ministério do Trabalho e Emprego – Condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho.

PROCEDIMENTOS PARA MINIMIZAR RISCO DE TRANSMISSÃO POR SANGUE OU FLUIDOS ORGÂNICOS:

  • Máxima atenção durante a realização dos procedimentos invasivos.
  • Não utilizar os dedos como anteparo durante a realização de procedimentos que envolvam materiais perfurocortantes.
  • Não reencapar ou entortar as agulhas de acupuntura.
  • Não utilizar agulhas de acupuntura para outros fins.
  • Usar EPI-EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL completo, conforme a indicação ou necessidade;
  • PGRSS: Descartar todo material perfurocortante, mesmo que estéril, em recipiente específico, com tampa e resistente a perfuração.
  • Coletores para material perfurocortante devem estar posicionados próximos ao local do procedimento e não devem ultrapassar o limite de 2/3 de sua capacidade total.

 

PROCEDIMENTOS PARA MINIMIZAR A TRANSMISSÃO PELO CONTATO DIRETO E INDIRETO COM O PACIENTE:

  • Uso de EPI-EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL conforme o procedimento, quando for o caso;
  • Higienização adequada das mãos;
  • . Desinfecção concorrente das secreções e dos artigos contaminados.

 

Fonte:cmba.org.br

 

 

Jaleco: Características, como utilizar
corretamente para evitar as infecções

 
 


A Organização Mundial de Saúde (OMS), considera o jaleco, como uma importante barreira protetora contra os microrganismos. Aqui no Brasil, os órgãos regulamentadores, como a própria vigilância sanitária, ficam à mercê de legislações implícitas de como deveria ser o uso adequado das vestimentas nos serviços de saúde.

A Resolução da Diretoria Colegiada Nº. 63 de 25/11/2011 da ANVISA, Seção VII da Proteção à Saúde do Trabalhador, aborda no artigo 46, que o serviço de saúde deve garantir que seus trabalhadores com possibilidade de exposição a agentes biológicos, físicos ou químicos utilizem vestimentas para o trabalho, compatíveis com o risco e em condições de conforto. Em parágrafo único, deixa claro que, os trabalhadores não devem deixar o local de trabalho com os equipamentos de proteção individual, essa orientação também é mencionada na Norma Regulamentadora 32, que trata da segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde, estabelece que “os trabalhadores não devem deixar o local de trabalho com os equipamentos de proteção individual e as vestimentas utilizadas em suas atividades laborais.

O jaleco é um importante aliado do trabalhador da área da saúde, e seu uso inadequado pode comprometer a saúde do profissional e dos pacientes. Infelizmente, ainda é “comum” vermos o uso do jaleco fora do ambiente de trabalho. Visando a necessidade de minimizar os riscos relacionados ao uso inapropriado do jaleco, alguns estados brasileiros, como Rio de Janeiro (lei nº 8626/19), São Paulo (Lei nº 14466/11) e Minas Gerais (Lei nº 21.450/14), entre outros, propuseram leis específicas que proíbem o uso do jaleco fora do ambiente de trabalho. O profissional de saúde que infringir as disposições contidas nesta lei estará sujeito à multa, podendo ser aplicada em dobro em caso de reincidência.

A premissa do uso do jaleco é cobrir maior parte possível das áreas mais expostas a contaminação do corpo. É importante que o comprimento da manga seja avaliado antes do uso, pois os punhos não podem ficar expostos e as mãos não devem ficar parcialmente cobertas. Após o uso correto, antes de deixar o ambiente de trabalho, deve-se retirar e acondicionar o jaleco numa embalagem apropriada e que seja utilizada exclusivamente para esse fim, podendo ser um “porta jaleco”, confeccionado com tecido de fácil higienização. Nunca se deve guardar jalecos usados junto de outros que já foram higienizados, ou de outras roupas e acessórios.

Para higienização adequada dos jalecos, em casa, é recomendado que sejam lavados em balde exclusivo para esse fim, Jalecos completamente brancos e sem detalhes coloridos, que são os ideais, devem ser imersos de molho em solução de água sanitária na proporção de 10 ml para 1 litro de água por 30 minutos antes da lavagem com sabão em pó. A água sanitária é danosa a qualquer tecido, ocasionando amarelamento e deterioração, portanto o tempo de duração do molho e a concentração do produto devem ser levados em consideração, contudo, existem outros produtos específicos, de linha profissional para uma desinfecção mais eficiente.

A lavagem pode ser feita normalmente com sabão em pó ou líquido, seguido de enxague, lembrando de guardar o jaleco no “porta jaleco” (que também foi desinfetado), até o momento do seu uso. As regiões que devem receber maior atenção na hora da higienização são as mangas, os punhos e os bolsos, pela maior incidência de contaminação. A secagem deve ser feita preferencialmente em ambiente natural, para evitar a possibilidade de contaminação da máquina de lavar.

Até quando podemos utilizar o jaleco?

 Sinais de deterioração, como: furos, rasgos ou relaxamento dos elásticos são indicadores da necessidade de troca.

Devemos lembrar:
Os jalecos NÃO devem ter “rendinhas”, nem “pin’s” (broches) decorativos! Alguns profissionais afirmam que é só coloca o “forro” no jaleco com rendinha, até resolve o problema da proteção da pele. Porém, a rendinha tem uma superfície muito “rugosa”, acumulando sujeira e microrganismos. A desinfecção do jaleco que tem rendinha não é feita de forma eficiente. Jaleco com rendinha é considerado adorno (enfeite), é proibido por lei.
Pessoal, lembrem que mesmo durante um procedimento “sem ser invasivo”, os pacientes ou as amostras que serão analisadas podem estar contaminados com microrganismos patogênicos. Jalecos com esses “adornos”, abriga vírus, bactérias, fungos e colocam em risco também a família dos profissionais que levam os jalecos para casa.

Fonte: https://newslab.com.br/jaleco-caracteristicas-como-utilizar-corretamente-para-evitar-as-infeccoes/

 

 

A importância do prontuário do paciente

 
 
A manutenção de registros clínicos é um componente da boa prática profissional e prestação de serviços de saúde de qualidade.
Independentemente da forma dos registros — eletrônica ou manual —, a boa manutenção do prontuário do paciente deve permitir a continuidade dos cuidados e melhorar a comunicação entre os diferentes profissionais de saúde.

Consequentemente, os prontuários dos pacientes devem ser atualizados por todos os membros da equipe que estão envolvidos nos cuidados.

Havendo necessidade, os próprios pacientes devem ter acesso aos seus registros para poderem ver o que foi feito e considerado

Além disso, os prontuários dos pacientes são documentos valiosos para auditar a qualidade dos serviços de saúde oferecidos. Eles também podem ser usados ​​para investigar incidentes graves, queixas e casos de compensação.

Finalmente, registros clínicos ruins podem ter um impacto profundo na saúde de um paciente ao longo da vida, assim como na gestão administrativa das organizações. Por isso, separamos importantes passos para evitar problemas com prontuários.

  • Prestar atenção na gestão de informações
  • Proteger registros e informações contra perdas, adulteração ou acesso indevido
  • Padronizar diagnósticos e demais procedimentos
  • Identificar autor e data de cada registro no prontuário, monitorando aspectos de pontualidade e legibilidade
  • Assegurar o sigilo das informações
  • Usar o prontuário pautado pelo compromisso ético e legal, tanto por parte da instituição quanto dos profissionais que nela atuam

A precisão, privacidade e segurança das informações do paciente devem ser uma prioridade para todos os profissionais da área e as instituições de saúde. Certifique-se de que o prontuário esteja atualizado, assim como seus manuais e procedimentos de atendimento.

Fonte: https://eval.digital/7-passos-para-evitar-problemas-com-o-prontuario-do-paciente/

 

 

Atendimento Humanizado

 
 
Saber como tratar as pessoas de forma adequada é um assunto que se discute na área de saúde há muitos anos, mas o ensinamento de como fazer isso ainda é falho.

Para chegar a esse nível desejado é preciso praticar, já que, muitas vezes, o profissional termina o curso apenas com informações técnicas.

Conduzir bem um atendimento, trabalhar com os pacientes de forma que eles se sintam acolhidos e ganhar a sua confiança é o grande desafio da profissão. Quando se fala em “humanização”, portanto, é preciso entender que os pacientes, antes de tudo, são pessoas e que, além de problemas de saúde, elas possuem sentimentos.

Pensar e frisar a importância da humanização pode até soar como uma apologia a um movimento contrário à tecnologia — afinal, cada vez mais as máquinas substituem as ações humanas e interagem com as pessoas.

No entanto, essa ideia não corresponde à realidade. Não se pode negar que a tecnologia é uma excelente aliada dos serviços de saúde.

Porém, quando se trata de acolher e de garantir amparo ao paciente submetido a um tratamento, as soluções digitais ainda deixam a desejar. Isso significa, portanto, que a humanização do atendimento e a tecnologia são ferramentas complementares.

Nesse sentido, o processo de humanização deve começar desde a chegada na clínica, com uma recepção que faça com que a pessoa se sinta bem-vinda. Os demais profissionais que nela trabalham também devem prezar por esse aspecto. Da recepcionista ao profissional, todos devem estar igualmente empenhados em humanizar o atendimento.

É sabido que os brasileiros são receptivos e gostam de conversar. Durante uma sessão de tratamento, portanto, isso é essencial.

Demonstrar que se escuta o que é dito e interagir é o primeiro passo para alcançar o objetivo. Olhar a pessoa nos olhos e demonstrar empatia ajudarão a fazer com que o acolhimento seja completo

Enxergar o paciente como uma pessoa e não como mais uma cifra ou como um objeto que precisa de cuidados, explicando o que será feito e respeitando seus medos e anseios, também direciona a um atendimento humanizado.

Fonte: Guia de boas práticas para humanização do atendimento - Miotec

 



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